Monólogo de um Vampiro
Escura a noite por sobre minha face amanhece
Alimentando os desejos mais profundos do meu ser
Meus vasos se enchem com o gosto do prazer
Saio pelas trevas buscando os seres das preces
Sou filho da eternidade morto num caixão
Escravo do líquido alheio que me embebeda
Sou senhor das almas desbravador das eras
Vagando por muitos séculos em sangüínea solidão
Não adianta de mim fugir ou tentar se defender
Minhas presas encravadas irão ao teu pescoço
Todo teu sangue vou sugar sem nenhum esforço
Meus caninos de qualquer forma hão de te conhecer
Vôo pela escuridão adentro vagando por túmulos
Buscando corpos quentes que me alimentem
Não tenho dó, nem piedade, não sei o que sentem
Sou feito de ódio, meu corpo, minha alma, meu cúmulo.
terça-feira, 30 de março de 2010
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